Tribunal do Rio cria site pra divulgar projeto de apadrinhamento de crianças
O projeto Apadrinhar do Tribunal de Justiça do Rio, que já existe há dois anos, ganhou, nesta segunda-feira (20), uma página na internet. A partir de agora, interessados podem acessar o site apadrinhar.org para conhecer a iniciativa que propicia a crianças e adolescentes com remotas possibilidades de adoção a oportunidade de construir laços de afeto ou conseguir apoio material e amparo educacional.
O idealizador do projeto, o juiz Sérgio Ribeiro, explica que são três as modalidades de apadrinhamento: o afetivo, com visitas e convivência; o provedor, para aqueles que têm condições financeiras de oferecer suporte material e o apadrinhamento prestador de serviço, onde profissionais fornecem atendimento ou ensinam um ofício às crianças. O modelo, segundo o juiz, permite que pessoas com diferentes perfis e padrões econômicos possam participar.
O apadrinhamento atende crianças a partir dos 8 anos de idade sem possibilidades de reinserção familiar e sem ninguém interessado em adotá-las. Por isso, Sérgio Ribeiro destaca que o programa não interfere na fila de adoção, mas que existem casos de apadrinhamento que se transformaram em adoção. Somente no ano passado foram dez casos de adoções tardias, “que dificilmente aconteceriam”, decorrentes de apadrinhamento afetivo. A iniciativa, revela Ribeiro, tem todo um impacto na vida dos afilhados, que antes não tinham com quem dividir seus sonhos.
Ainda de acordo com o juiz Sérgio Ribeiro, o projeto Apadrinhar será inserido no Estatuto da Criança e do Adolescente. Informações podem ser obtidas no site apadrinhar.org.