Imprensa e Desmatamento na Amazônia

(2013)

Realização:

ANDI – Comunicação e Direitos com o apoio da Climate and Land Use Alliance (CLUA)

Baixar PDF

(2,04 MB)

Como a imprensa está se saindo na difícil tarefa de cobrir de maneira sistemática uma área que corresponde à metade do território brasileiro e é considerada estratégica para o futuro do País? A ANDI – Comunicação e Direitos debruçou-se sobre o conteúdo de 44 diários das diversas regiões do País e de 4 revistas semanais, entre janeiro de 2007 e dezembro de 2012, para analisar quantitativa e qualitativamente a cobertura dos diversos aspectos que compõem essa agenda, com especial atenção ao noticiário que acompanha, monitora e avalia as políticas públicas de combate ao desmatamento.

O período foco da análise (2007-2012) envolve diversos fatos de grande repercussão:

– A disputa entre as então ministras do Meio Ambiente e da Casa Civil, Marina Silva e Dilma Rousseff, em torno da demora na concessão de licenças ambientais para projetos de infraestrutura (que culminaram com a demissão Marina, em maio de 2008);

– A nomeação de Carlos Minc e a caça aos bois piratas em pastos ilegais;

– A divulgação das primeiras listas sujas de municípios campeões de desmatamento;

– A decisão do município paraense de Paragominas de articular um acordo de desmatamento zero, que o levou a ser o primeiro a deixar a lista suja, ganhando notoriedade global;

– O acordo firmado por quatro grande frigoríficos, de não adquirir gado de municípios embargados por estarem na lista de grande desmatadores;

– O processo de discussão e reforma do Código Florestal, no Congresso Nacional;

– A realização da conferência Rio+20.

A análise de mídia é uma das atividades do projeto “Desmatamento na Amazônia na Imprensa Brasileira”, realizado pela ANDI em parceria com a CLUA – Aliança do Clima e Uso da Terra, com o objetivo de apoiar os esforços das redações no desenvolvimento de uma cobertura ainda mais qualificada, independente e plural sobre o tema.