Infância na Mídia (7ª edição) – O boom da educação na imprensa

(1998)

Realização:

Esta publicação é uma realização da ANDI e do Instituto Ayrton Senna, com apoio do Unicef.

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Apresentação

A Pesquisa ANDI – Infância na Mídia que temos a satisfação de apresentar traz dados referentes ao segundo semestre de 1997. Editada pela ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância (responsável pelos dados nela contidos), em parceria com o Instituto Ayrton Senna e apoio do Unicef, a Pesquisa ANDI – Infância na Mídia, a partir de agora passa a ter nova periodicidade – antes trimestral – para permitir um trabalho mais acurado no levantamento de informações e melhor cooperar com os meios de comunicação, possibilitando um retrato bem mais real do comportamento jornalístico sobre a situação das crianças e
adolescentes em situação de risco no País. Essa pesquisa encerra um ciclo de 21 meses de trabalho – um ousado mergulho nas páginas de nossos principais jornais e revistas – e possibilita visualizar um novo paradigma para o jornalismo brasileiro, preocupado não apenas em divulgar os fatos do dia a dia e as grandes denúncias (fundamentais) mas também em colaborar no sentido de investigar e debater as soluções para os problemas sociais brasileiros mais agravantes, com foco voltado para as questões que atingem a infância e a adolescência.

Resultados
Registramos nessa pesquisa um crescimento de 42,8 % em relação ao primeiro semestre de 97 no espaço que os jornais e revistas dedicam à infância e à adolescência. Uma demonstração de que o presente e futuro dos nossos jovens estão definitivamente entre as preocupações sociais da imprensa brasileira.

Metodologia
A Pesquisa ANDI – Infância na Mídia tem sido, desde o seu início, unicamente um instrumento prestador de serviços aos veículos pesquisados. Realizada a partir do clipping diário dos jornais e revistas, trabalhamos com um índice de correção que varia de 18% a 25% – sobre alguns jornais, de acordo com a regularidade (ou irregularidade) com que chegam a Brasília, onde a coleta de dados é realizada. É considerada, ainda, uma margem de omissão de clipagem sobre o total de matérias computadas.

 Sobre o total de matérias das pelas revistas não é aplicado o índice de correção porque sua clipagem é integralmente realizada pela ANDI. Além disso, lembramos que a ANDI não considera para efeito da Pesquisa a centimetragem das matérias, mas sua “inserção” nas páginas dos jornais e revistas. Box e sides são computados como inserções. Em ocasião anterior, a ANDI comparou o critério utilizado com o de centimetragem e não encontrou diferenças que alterassem os resultados.

Outra publicação da ANDI – a Análise do Clipping – permite conhecer melhor como os temas, constantes na Pesquisa, são classificados. A Análise do Clipping também está disponível, como demonstração, em http://www2.uol.com.br/andi. A Análise do Clipping (publicação semanal) é um instrumento para a identificação de tendências regionais e nacionais, sendo uma fonte inesgotável de novas pautas. Pode ser adquirida, via assinatura. A Pesquisa ANDI, que teve início no período abril – junho de 1996, tem recebido dos veículos pesquisados uma excelente acolhida. A ANDI é consultada por editores e outros responsáveis pelas publicações que desejam melhorar a cobertura dos temas.

A ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância – presta esse serviço (debate de pautas e levantamento de dados) sem qualquer ônus financeiro para os veículos de comunicação. Colocamos à disposição quaisquer outros esclarecimentos relativos aos produtos e serviços da ANDI e esperamos que esta Pesquisa possa contribuir para um aprimoramento da cobertura dos temas mais relevantes para a infância e adolescência do Brasil, bem como para reflexão sobre os compromissos sociais da mídia.

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