Saúde em Pauta – Doença e qualidade de vida no olhar da imprensa sobre a infância (Série Mídia e Mobilização Social: Volume 1)
(2003)
Realização:
ANDI, UNICEF e Cortez Editora. Com apoio da W.K Kellogg Foundation e Instituto Airton Senna
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A série Mídia e Mobilização Social é resultado da experiência que a ANDI acumula desde 1992, quando passou a desenvolver um conjunto de estratégias direcionadas à expansão da presença de temáticas associadas à infância e à adolescência na pauta dos meios de comunicação brasileiros.
Ao mesmo tempo, a série de livros representa a possibilidade de a ANDI e seus parceiros avançarem de forma mais objetiva no processo de instrumentalizar jornalistas, comunicadores, fontes de informação e estudantes universitários para a prática de um jornalismo socialmente responsável e alinhado com os principais parâmetros do desenvolvimento humano.
Cada um dos volumes que compõem a série Mídia e Mobilização Social teve como ponto de origem uma análise aprofundada, de cunho quanti-qualitativo, sobre o tratamento editorial dado pela imprensa brasileira a um determinado tema central para a promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. Essas análises de mídia, elaboradas por equipes que reúnem profissionais de jornalismo e consultores especializados nas áreas em foco, não somente reconhecem os méritos e diagnosticam os principais problemas da cobertura, mas também procuram apontar caminhos para uma maior qualificação do trabalho do profissional de imprensa e mesmo do estudante de Comunicação Social.
Por todas essas razões, Mídia e Mobilização Social pretende ser uma nova cotribuição aos avanços que a imprensa brasileira já tem conquistado no sentido de que crianças e adolescentes sejam o centro da pauta do desenvolvimento humano.
Conheça um pouco mais sobre os livros:
A década de 1990 foi marcada por inegáveis avanços para a infância brasileira. Foram conquistas que não se deram apenas no campo legal, com a criação de instrumentos como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e de instâncias por ele definidas, como os Conselhos Tutelares, responsáveis por zelar pelo cumprimento dos direitos do público infanto-juvenil.
Na área da saúde, o Brasil também colheu muitos frutos. A taxa de mortalidade infantil caiu de 48 óbitos em cada mil nascidos vivos em 1990 para 29,6 por mil em 2000, houve ampliação da cobertura do pré-natal, a poliomielite foi erradicada, diminuíram os índices de desnutrição infantil e aumentou a duração média da amamentação no País, que saltou de 5,5 meses em 1989 para 9,9 meses em 1999.
Apesar desses progressos, inúmeras estatísticas mostram que o caminho em busca de uma melhor qualidade de vida para nossas crianças ainda é longo. A taxa de mortalidade materna no Brasil continua altíssima, os índices de cesarianas estão entre os maiores do planeta, os óbitos no período perinatal (que compreende os primeiros dias de vida de um bebê) impedem que a mortalidade infantil tenha uma redução maior, faltam saneamento básico e abastecimento de água, a violência em todas as suas manifestações afeta milhões de crianças.
Nessa árdua batalha pelo bem-estar infantil, a imprensa não pode e não deve ser coadjuvante. Ao contrário, seu papel é dos mais nobres. Precisa cobrar, fiscalizar, denunciar, investigar soluções e elogiar – sim, por que não? – as ações do Poder Público, da sociedade civil e do setor privado.
Os livros da Série Mídia e Mobilização Social não estão disponíveis em formato eletrônico. Para adquirir as publicações entrar em contato com:
Cortez Editora
Rua José Maria de Faria, 470 – Lapa de Baixo
CEP 05038-190 – São Paulo – SP
Telefone/Fax: 55 11 3611-9616
Link para a publicação no site da Editora (clique aqui)