Plataforma na internet é aliada na defesa de direitos de meninos e meninas
MapaDCA ajuda a realizar diagnósticos municipais e propor políticas públicas para crianças e adolescentes
Está no ar o MapaDCA, uma plataforma gratuita e de livre acesso, que ajuda os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) no levantamento de informações sobre a realidade de meninas e meninos nos municípios. Desenvolvido pela Oficina de Imagens, por meio do Programa Novas Alianças, com a parceria do Instituto C&A e o apoio na divulgação do UNICEF, o MapaDCA pode ser um importante aliado à atuação de todos os atores do Sistema de Garantia dos Direitos (SGD).
A plataforma é organizada por dez áreas temáticas: Convivência Familiar e Comunitária; Assistência Social; CMDCA; Conselho Tutelar; Cultura, Esporte e Lazer; Trabalho Infantil; Violência Sexual; Medidas Socioeducativas; Vida, Saúde e Alimentação; e Educação e Profissionalização. Em cada uma delas, há um conjunto de perguntas formuladas a partir das leis, planos e resoluções. O usuário também tem acesso a dicas e links com mais informações, além de ser direcionado a sites onde é possível obter indicadores oficiais. Após o preenchimento de cada área, é possível gerar relatórios com orientações sobre a situação do município.
"Ao apostar em tecnologias como estas, estamos, antes de tudo, apostando no potencial mobilizador e estratégico dos conselhos de direitos, como espaços importantes para a produção de conhecimento e de políticas orientadas para a criança e o adolescente", afirma a coordenadora do programa de Desenvolvimento Institucional do Instituto C&A, Cristiane Felix.
"Com base no levantamento realizado, os conselhos podem ter certeza daquilo que precisa ser priorizado, além de ter argumentos concretos para conseguir investimentos e a mobilização da comunidade em torno dos problemas apontados", destaca a coordenadora do programa Novas Alianças, Simone França Guabiroba.
O CMDCA de Carneiros, município de Alagoas, cadastrou-se na plataforma e já utiliza os dados do diagnóstico. "A gente sabe que o nosso município tem problemas, mas não sabe as dimensões, nem ao certo os indicadores. A plataforma é interessante pra ajudar a identificar melhor esses problemas”, avalia a presidente do Conselho, Maria Luciene Silva Vilela de Almeida.
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(fonte: UNICEF)