Inscrições para curso sobre mídia e direitos da criança entram na reta final

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Iniciativa é online, gratuita e exclusiva para colaboradores do Sistema de Justiça

Profissionais dos Tribunais de Justiça, Ministérios Públicos, Defensorias Públicas, Procons e Conselhos Tutelares de todo o país têm poucos dias para concorrer a uma das vagas do curso Liberdade de Expressão, Regulação Democrática da Mídia e Garantia dos Direitos de Crianças e Adolescentes.

Totalmente online e gratuita, a iniciativa foi desenvolvida pela ANDI – Comunicação e Direitos e tem como objetivo estimular uma atuação mais incisiva do Poder Judiciário na proteção das novas gerações em sua relação com os meios de comunicação.

O curso responde à crescente influência da mídia sobre o processo de socialização de crianças e adolescentes, tendência que se acentua com a disseminação das novas tecnologias de informação e comunicação. Nesse contexto, ganha relevância o papel do Poder Judiciário enquanto instância última de proteção dos direitos destes segmentos etários.

Com amplo conteúdo, o curso oferecerá aos integrantes do Sistema de Justiça conhecimento atualizado e qualificado com foco nas diversas variáveis que integram o debate sobre o direito à liberdade de expressão e sua convergência com outros direitos humanos fundamentais.

A iniciativa foi desenvolvida com base em convênio firmado com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e conta com a aliança estratégica do Coletivo Intervozes.

Sobre o curso

Voltado exclusivamente a profissionais do Poder Judiciário de todo o país, o curso é totalmente online e gratuito. Ao todo, estão sendo oferecidas 300 vagas, que serão preenchidas após a realização de processo seletivo entre os inscritos.

As aulas terão início no dia 20 de julho e contemplarão cinco módulos:

  • Introdução ao universo temático: principais conceitos relativos à liberdade de expressão e à regulação democrática da mídia, referências internacionais e marco legal brasileiro;
  • A publicidade infantil e outras formas de comunicação comercial dirigida às crianças;
  • O trabalho infantil artístico nos meios de comunicação;
  • Os programas ‘policialescos’ e a abordagem sensacionalista da violência; e
  • O sistema brasileiro de Classificação Indicativa.

Interessados em assegurar uma das vagas têm até 1º de julho para preencherem o formulário disponível no site da ANDI.

Para a realização do curso a ANDI também conta com o apoio das seguintes entidades: Artigo 19, Avante – Educação e Mobilização Social, Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip), Coletivo Intervozes, Conselho Federal de Psicologia (CFP), Fórum Nacional pela Democratização das Comunicações (FNDC), Fórum Nacional pela Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Fundação Angélica Goulart, Instituto Alana (por meio de seu programa Criança e Consumo), Instituto da Infância (IFAN), Instituto Fazendo História, Instituto Promundo e Justiça Global.

Sobre a ANDI

Fundada em 1993 com o objetivo de fomentar, na imprensa brasileira, uma abordagem orientada pela promoção e proteção dos direitos de crianças e adolescentes, tornou-se referência com seus projetos de mobilização, monitoramento e capacitação de atores da mídia. Desde 2004 desenvolve, no cenário nacional e no plano internacional, atividades voltadas para o fortalecimento dos marcos legais e das políticas públicas relativas à interface infância e comunicação.

Mais informações
Ana Flávia Flôres
(61) 98165-3935
aflores@af2comunicacao.com.br